Aos puristas de plantão fica difícil rotular o que é Carnaval. Com todo respeito ao samba, as marchinhas, blocos tradicionais, tribos de índios, entre outras manifestações musicais típicas do Carnaval, eu já levantava a bandeira que na folia tudo é válido. O que o folião jamais deve esquecer é a fantasia.
Ninguém está inventando a pólvora, pois o conceito do “Carnaval Plural” foi adotado em Recife, Salvador, Rio de Janeiro, Guaramiranga (CE),. São Paulo, Floripa, entre outras cidades brasileiras, onde a folia é significativa, com sucesso, atraindo, principalmente, o turista.
Enfim, em se tratando do nosso território, a presença do Bloco do Baleiro, na Terça Gorda, 28 de fevereiro, último dia da festa, vai fortalecer e dar uma injeção de ânimo na folia, que anda um pouco morna e sem inovação pras bandas de cá, e fazer com que a ilha pegue fogo de alegria
Tenho plena certeza que muita gente não vai atravessar o Estreito dos Mosquitos ou a ponte aérea, pra curtir o “multiculturalismo musical” com coerência e irreverente com Zeca Baleiro e os seus convidados: Fafá de Belém e Chico César, além da discotecagem de Ademar Danilo e Jorge Choairy.
Será uma celebração da musicalidade brasileira, representada pelas regiões Norte e Nordeste.
A expectativa é tamanha, que tão logo a informação chegou ao conhecimento das pessoas por meio das diversas mídias, repercutiu positivamente, principalmente nas redes sociais.
Os ávidos por música e diversão já aderiram a ideia, e vão se permitir a fugir do lugar comum, na Terça Gorda, a partir das 17h, na praça da Casa do Maranhão, na Praia Grande, no Centro Histórico de São Luís, cenário apropriado para o baile.
Após a concentração, o Bloco do Baleiro vai percorrer o circuito oficial (a ser divulgado em breve). A participação no bloco é gratuita. Para entrar no cordão, a única exigência da produção é que o folião esteja fantasiado (a seu critério).