Pesquisadores da UFMA irão apresentar trabalho na África

Cerca de cem pesquisadores da UFMA, entre eles professores e alunos do curso de Licenciatura em Estudos Africanos e Afro-Brasileiros, realizarão trabalho de pesquisa em Cabo Verde, na África, em junho de 2018. A proposta da viagem se enquadra na realização do trabalho de campo e participação no Colóquio Internacional de Políticas Antirracistas no Mundo, na qual os estudantes realizarão também uma disciplina intensiva.

O objetivo da viagem é que os alunos do curso de Licenciatura em Estudos Africanos e Afro-Brasileiros conheçam o continente africano, mantenham contato com os pesquisadores e, principalmente, ganhem a experiência no campo de pesquisa. Foto: Divulgação

Nessa perspectiva, os professores do curso de Licenciatura em Estudos Africanos e Afro-Brasileiros da UFMA reuniram-se nessa terça-feira, 2, com a reitora Nair Portela, para tratar de assuntos ligados a essa viagem e ao curso, e também da finalização do projeto para o prédio do Centro de Estudos Africanos, que estará localizado em frente ao Colégio Universitário, para que se possas dar início às obras.

Segundo a coordenadora do curso, Kátia Régis, por ser a primeira graduação em Estudos Africanos e Afro-Brasileiros no País, os estudantes precisam conhecer a África em suas diversas características. “A ideia é que o ensino sobre a história da cultura africana e afro-brasileira parta de novas perspectivas epistemológicas, em diálogo com o continente africano em toda a sua diversidade”, explicou.

O objetivo da viagem é que os alunos do curso de Licenciatura em Estudos Africanos e Afro-Brasileiros conheçam o continente africano, mantenham contato com os pesquisadores e, principalmente, ganhem a experiência no campo de pesquisa.

Dessa forma, o coordenador do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros, Carlos Benedito Rodrigues da Silva, lembrou que a proposta é estabelecer intercâmbio e dialogar com pesquisadores africanos. “Pretendemos envolver os alunos no diálogo com os pesquisadores africanos e estabelecer parcerias para que esses pesquisadores africanos venham para a UFMA e interajam nas pesquisas”, adiantou.

Já para a professora do curso de Licenciatura em Estudos Africanos e Afro-Brasileiros, Pollyanna Mendonça Muniz, a viagem traz vantagens tanto para os estudantes como para a UFMA. “Este intercâmbio vai ser muito importante para os alunos na medida em que ampliará os conhecimentos sobre os estudos africanos e agregará mais valores às suas formações, o que será importante para a UFMA, como instituição, na valorização e afirmação de seus ideais de ensino, pesquisa e extensão”, pontuou.

De acordo com o aluno Charles Alves, que faz o curso e também é diretor de Negras e Negros do DCE, a importância da viagem será o acréscimo que trará para a formação de todos. “Achamos importante esta parceria com a universidade de Cabo Verde, e eu, como aluno do curso, terei um olhar e aprendizado diferenciado sobre a África, o que vai agregar muito mais valores à minha formação acadêmica e ao meu currículo”, afirmou.

Na ocasião, também foi discutida a realização do Copene Nordeste — Congresso Brasileiro de Pesquisadores Negros, que terá como tema “Presença Negra no Nordeste para Além dos Tambores: saberes culturais e produção do conhecimento”, que será realizado em outubro pelo Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros (NEAB/UFMA), em parceria com a Associação Brasileira de Pesquisadores Negros e da Licenciatura em Estudos Africanos e Afro-Brasileiros da Universidade.

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