Rodoviários decidem cruzar os braços a partir do dia 5 de junho

Por unanimidade, motoristas, cobradores e fiscais decidiram, nesta segunda-feira (29), em assembleia ocorrida na sede do Sindicado dos Trabalhadores em Transporte Rodoviário do Maranhão (STTRMA), pela deflagração da greve da categoria, que foi agendada para começar na próxima segunda-feira, dia 5 de junho. No entanto, o movimento poderá ser suspenso caso ocorra negociação nesse intervalo. Uma das reivindicações é o reajuste salarial de 13%.

A greve foi decidida em Assembleia Geral da categoria. Foto: Divulgação

Conforme explicou o presidente do STTRMA, Isaías Castelo Branco no decorrer da assembleia deliberativa – que começou por volta das 9h -, que, no mês de março deste ano, o sindicato enviou a proposta ao Ministério Público, por meio da Promotoria do Trabalho, e ao Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros (SET), mas a negociação não avançou, pois travou. O SET, em contrapartida, apenas ofereceu 2,5% de reajuste, o que é considerado “indecente” para os rodoviários.

Os rodoviários, por outro lado, pedem um reajuste salarial de 13% e mais um aumento do ticket-alimentação no valor de R$ 650, que, atualmente, é de R$ 490. Segundo Isaías, além de lançar uma “proposta indecente”, o SET ainda pretende que os trabalhadores paguem metade do plano de saúde, o que é considerado um absurdo para o Sindicato dos Rodoviários. Como as negociações travaram, o STTRMA convocou a assembleia, para que ocorresse a deliberação sobre as próximas etapas do movimento.

Durante a votação, praticamente todos os rodoviários que compareceram ao local optaram por cruzar os braços, tendo em vista que suas reivindicações não foram atendidas. Contudo, a greve, embora tenha sido decidida para começar na próxima segunda-feira (5), por conta do prazo de 72 horas previsto na legislação nesses casos, a paralisação poderá ser suspensa caso o “Sindicato Patronal” entre em contato e ofereça propostas que deixem os motoristas, cobradores e fiscais satisfeitos, o que deverá ser novamente decidido em assembleia.

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