Se estive vivo, Mestre Felipe festejaria 93 anos nesta 3ª

Se estivesse vivo, Felipe Neres Figueiredo, o Mestre Felipe, estaria festejando 93 anos. E para comemorar a data, coreiros e coreiras estão convidados para fazer o couro comer com direito a muita pungada, neste sábado, (10/6), a partir das 16h, na casa em que o Mestre Felipe morou, na Vila Conceição (atrás do Coroadinho).

Mestre Felipe em momento clássico. Foto: Arquivo

O Mestre

Um dos maiores representantes da cultura popular maranhense, Mestre Felipe nasceu em 6 de junho 1924, em São Vicente de Férrer, a 75 km da capital. Foi um dos fundadores e presidente da Associação Folclórica e Cultural Tambor de Crioula União de São Benedito, que reúne cerca de 35 integrantes. Em São Luís, organizou grupos de coreiros que são destaques em festejos populares e apresentam-se durante todo o ano nas festas de pagamentos de promessa, de São Benedito, de São João e no Carnaval.

Durante duas décadas, trabalhou com o Laboratório de Expressões Artísticas do Maranhão (Laborarte), transmitindo para as novas gerações a arte de tocar tambor por meio de oficinas e, atualmente, era responsável pela formação de percussionistas. Com coreiros da sua turma gravou várias toadas, que estão reunidas em um CD lançado em 1998, o primeiro a registrar composições de Tambor de Crioula do Maranhão.

Em 2002, Mestre Felipe gravou 11 composições de sua autoria e o CD faz parte da coletânea sobre Tambor de Crioula, que inclui um vídeo e dois outros CDs gravados pelos Mestres Leonardo e Seu Chico. Em março deste ano, lançou Jandaia – Peixe do Fundo, seu terceiro e último trabalho fonográfico.

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