Dia 15 de outubro chegando e junto o Dia do Professor. Por mais que o professor não tenha o reconhecimento merecido num país chamado Brasil, a data deve ser festejada, pois entendo que ser professor não é apenas profissão…mas sim missão…É um dom..Uma vocação.
Como uma pessoa apaixonada pela sala de aula, tenho em Paulo Freire, genial educador nordestino, minha fonte de inspiração e referência para valorizar o verdadeiro sentido do professor.
Não vejo ser educador como vocação no sentido religioso da palavra, que requer abnegação. Um professor crítico e comprometido, tem antes de direito, o dever de lutar por melhores condições de trabalho, por uma educação de qualidade. E mais, o verdadeiro educador, segundo Paulo Freire, “já não é apenas o que educa, mas que enquanto educa, é educado, em diálogo com o educando que, ao ser educado, também educa”.
Contudo, o educador não pode abrir mão da teoria, sobretudo nos novos tempos. O educador comprometido, precisa se exigir uma reflexão para que possa enfrentar o desafio e saber entender o novo milênio.
Paulo Freire afirma que aprendeu “como ensinar na medida quem mais amava ensinar e mais estudava a respeito”. Ainda segundo, Freire: “ A responsabilidade ética, política e profissional do ensinante lhe coloca o dever de se preparar, capacitar…
Um bom professor é aquele que necessariamente está sempre em profunda análise de sua prática, pois se sabe como ser que não está pronto e acabado.
Um professor comprometido estará sempre se recriando, não se permitirá parar de sonhar manter-se-á em constante reinvenção, na medida em que busca a transformação da sociedade e o ser mais dele e dos alunos.
Para não serem apenas palavras bonitas é preciso sim reconhecer as dificuldades do ser professor.
Poranto, quem nasce professor não tem que se envergonhar, a não ser com o salário, e o descaso com que políticos descompromissados querem tratar a educação no Brasil.