O romance “Rita no Pomar”, do escritor maranhense Rinaldo de Fernandes, radicado em João Pessoa (PB), onde é professor de literatura da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), será lançado em São Luís, na próxima quarta-feira (20), às 19h, no Espaço AMEI (Associação Maranhense de Escritores Independentes), no Shopping São Luís. “Rita no Pomar” já teve lançamentos este ano na Bienal do Livro do Rio de Janeiro e na Bienal do Livro de Pernambuco. O autor agora virá a São Luís para uma sessão de autógrafos.
Considerado pelo crítico Silviano Santiago um romance que representa o que há de melhor na literatura brasileira atual, “Rita no Pomar”, ganha agora a segunda edição, que está saindo pela editora Novo Século, de São Paulo.
Silviano Santiago, que em 2017 venceu o Premio Jabuti com “Machado”, considerado o Livro do Ano, afirmou que “Rita no Pomar” é um romance “representativo da literatura atual”. E, em certos aspectos, aproximou o livro aos clássicos “Vidas Secas”, de Graciliano Ramos, e “A hora da estrela”, de Clarice Lispector.
“Rita no Pomar” pode ser adquirido em livrarias como Saraiva, Leitura e Cultura e ainda pelos sites de vendas de livros. E será vendido a preço super promocional no lançamento de São Luís.
Perfil
RINALDO DE FERNANDES é escritor premiado, doutor em Teoria e História Literária pela Unicamp e professor de literatura da UFPB. Publicou os livros de contos O perfume de Roberta (Rio de Janeiro: Garamond, 2005), O professor de piano (Rio de Janeiro: 7Letras, 2010) e Confidências de um amante quase idiota (Rio de Janeiro: 7Letras, 2012) e os romances Rita no pomar (Rio de Janeiro: 7Letras, 2008 – finalista do Prêmio São Paulo de Literatura e do Prêmio Passo Fundo Zaffari & Bourbon) e Romeu na estrada (Rio de Janeiro: Garamond, 2014).
Em 2016, publicou seus Contos reunidos pela editora Novo Século (SP). Em 2017, saiu a segunda edição do seu romance Rita no pomar, também pela Novo Século.
Organizou as coletâneas O clarim e a oração: cem anos de Os sertões (São Paulo: Geração Editorial, 2002), Chico Buarque do Brasil: textos sobre as canções, o teatro e a ficção de um artista brasileiro (Rio de Janeiro: Garamond/Fundação Biblioteca Nacional, 2004), Contos cruéis: as narrativas mais violentas da literatura brasileira contemporânea (São Paulo: Geração Editorial, 2006), Quartas histórias: contos baseados em narrativas de Guimarães Rosa (Rio de Janeiro: Garamond, 2006), Capitu mandou flores: contos para Machado de Assis nos cem anos de sua morte (São Paulo: Geração Editorial, 2008), 50 versões de amor e prazer (São Paulo: Geração Editorial, 2012) e Chico Buarque: o poeta das mulheres, dos desvalidos e dos perseguidos – ensaios sobre a mulher, o pobre e a repressão militar nas canções de Chico (São Paulo: Leya, 2013).
Já participou de antologias de contos como Futuro presente: dezoito ficções sobre o futuro (Rio de Janeiro: Record, 2009 – org. Nelson de Oliveira), 90-00: cuentos brasileños contemporáneos (Lima: PetroPeru/Ediciones Cope, 2009 – org. Maria Alzira Brum Lemos e Nelson de Oliveira), Tempo bom (São Paulo: Iluminuras, 2010 – org. Sidney Rocha e Cristhiano Aguiar), entre outras.
Seu conto “Beleza”, concorrendo com cerca de 1.200 textos de todo o país, obteve o primeiro lugar no Prêmio Nacional de Contos do Paraná (2006), um dos mais tradicionais de nossa literatura. Entre os ensaístas, jornalistas e pesquisadores que já abordaram a sua ficção, podem ser destacados Silviano Santiago, Regina Zilberman, Luís Augusto Fischer, José Castelo, Marcelo Coelho e Silvia Marianecci (Itália). Atualmente é colunista do jornal de literatura Rascunho, de Curitiba, e do Correio das Artes, de João Pessoa.