Maranhão receberá projeto de enfrentamento ao racismo

O Maranhão foi contemplado com uma ação da Secretaria Nacional de Promoção da Igualdade Racial (Seppir) voltada para garantir o direito das populações negras, urbana e rural, a um atendimento mais qualificado nos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) e Centros de Referência Especializado de Assistência Social (Creas).

Enfrentamento ao racismo. Foto: Google

Trata-se do termo de execução descentralizada que prevê a elaboração de materiais educativos e orientadores voltados para o aprimoramento do atendimento a esta população no Sistema Único de Assistência Social (SUAS) e a capacitação de seus gestores e servidores.

O documento foi oficializado, na terça-feira (24), em Brasília, com representantes do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Goiás (IFG) e do Ministério dos Direitos Humanos, por meio da Seppir.

A medida visa qualificar os profissionais que prestam atendimento da assistência social à população negra e com isso contribuir para a eliminação das práticas discriminatórias do racismo institucional.

Para atingir esta meta serão elaborados dois guias com diretrizes, reflexões, estudos e pesquisas para subsidiar a implantação, organização e funcionamento dos CRAS e Creas. Numa segunda etapa, serão capacitados 500 gestores com o objetivo de trabalhar a conscientização e sensibilização desses profissionais para a superação do racismo que invisibiliza negros e negras e ainda dificulta o acesso desta população a estes serviços.

Além do Maranhão, outros estados com maior densidade populacional de pessoas negras (Goiás, São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Paraná, Bahia, Pernambuco, Alagoas e Pará) receberão o projeto piloto previsto para ser desenvolvido no segundo semestre de 2018.

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