Duda Beat está ansiosa para cantar e dançar com os fãs maranhenses

Uma das grandes revelações da música brasileira surgidas em 2018, a cantora pernambucana Duda Beat faz show único Luís, hoje (20/7), no espaço ao lado da Batuque Brasil (localizado no bairro da Cohama), em São Luís. A produção é assinada pela Catirina Produções. Pela primeira vez em São Luís, o encontro com os fãs maranhenses tem um gostinho especial: será o lançamento da segunda edição do Festival das Rendas, que acontece em setembro, no município de Raposa.

Duda Beat ao lado de Vinaa e Milla Camões durante bate-papo. Foto: Paulo Soares/O Estado do MA

Eduarda Bittencourt, ou Duda Beat, como se tornou conhecida, traz a sua mistura de gêneros musicais que lhe rendeu sucesso de crítica e de público em 2018. Em um bate-papo informal com jornalistas, influenciadores digitais e fãs, na noite dessa quinta-feira (18/7), no Black Swam, localizado no bairro do Cohama, a artista começou a conversa falando do significado de estar em São Luís, da vontade de fazer show pela primeira vez na capital maranhense e do Festival das Rendas, no qual é a madrinha.

Ela também destacou a diversidade cultural maranhense, representada pelo bumba meu boi, tambor de crioula e o reggae. Indagada sobre o que tem conhecimento da música produzida no Maranhão, Duda Beat citou o nome da cantora de reggae Rosy Valença.

– Estou encantada em estar em São Luís, tocar pela primeira vez aqui. Foi no Maranhão que nasceu o meu primeiro fã clube. Enfim, estou na terra do bumba meu boi, tambor de crioula, e do reggae, que gosto muito de ouvir. Visitei o Museu do Reggae, senti a ‘vibe’ de um paredão ao lado – elogia.

Os jovens fazem parte do primeiro fã clube de Duda Beat – criado na cidade de Santa Inês interior maranhense há pouco mais de um ano, quando saiu o primeiro álbum da rainha da sofrência, “Sinto Muito”. Foto: Divulgação

Passando pelo tecnobrega, pop, axé e dub, a artista promete um espetáculo musical para os fãs maranhenses, com um show inédito da turnê do disco “Sinto Muito” (eleito por várias listas como um dos melhores lançamentos do ano passado), seu aclamado primeiro trabalho de estúdio (e que já ultrapassou a marca de 10 milhões de execuções no Spotify).

– Estamos aqui com a banda completa para fazer um show em que vou cantar todas as músicas do disco “Sinto Muito”. Será um show divertido e que cobro a interação do público maranhense cantando e dançando comigo – recomenda.

A performance da pernambucana (mas radicada no Rio de Janeiro), marcada por sua intensidade no palco, sua estética de empoderamento, dos seus beats apaixonados e das suas letras com sofrência, traz um repertório cheio de sucessos, como “Bédi Beat”, o reggae de “Bolo do Rolo”, “Chega” e o megahit “Bixinho”, entre outras faixas de destaque da artista.

Manguegirl

Embora morando no Rio de Janeiro, com um disco concebido dentro de uma textura lírica, Duda Beat rotulada de “a rainha da sofrência Pop Indie” falou emocionada da importância do Manguebeat em sua trajetória musical.

– Manguebeat é um dos movimentos musicais mais importantes da minha terra. Além do mais, Chico Science é uma puta referência para mim. Todo mundo que nasce em Recife tem no Chico uma referência enorme. Acabou que foi, então, por causa do nome Manguebeat, que surgiu o “Beat, como nome artístico. Quando o Chico Science morreu fiquei muito emocionada. O Brasil perdeu um grande artista, que se tivesse vivo ainda estaria produzindo e influenciando. Como uma artista pernambucana digo que o legado dele influencia muito a minha história com a música. Ele é uma grande referência na música brasileira – pontua.

O que vai rolar

Além da cantora Duda Beat, a noite de lançamento do Festival das Rendas contará com outras atrações musicais, como a apresentação da Orquestra Maranhense de Reggae e a discotecagem do DJ Pedro Sobrinho.

Festival das Rendas

Durante a entrevista coletiva, a Catirina Produções falou do Edital para bandas e DJs locais que desejam participar do Festival das Rendas. Também anunciou o nome da cantora carioca, Letrux, como a primeira atração do evento, que ocorrerá em setembro, no município de Raposa.

O mundo das rendeiras e a sua representatividade dentro da cultura maranhense dão o tom do Festival das Rendas, que mescla música, economia criativa, diversidade e afeto em um único evento.

O festival surgiu a partir de uma ideia do cantor e compositor VINAA e teve sua primeira edição realizada em 2018, na Casa d’Arte Centro de Cultura.

Na edição de estreia, diversas atrações maranhenses passaram pelo palco do festival, como Otília Ribeiro e Márcio Glam, Milla Camões, Tri Bruthus (Jorge Passinho, Aziz Junior e Beto Ehongue), MC D’ Luka, Filtro de Barro, Israel Costa, Fluxo Sonar, SoulReggae, o show Queer (com Butantan, Only Fuego, Enme, Frimes e DJ Alladin) e o próprio VINAA, idealizador do festival.

Programação

16h – Abertura dos portões;

17h – DJ Pedro Sobrinho;

18h30 – Orquestra Maranhense de Reggae;

20h – Duda Beat.

#TransFree

O show de lançamento do festival, assim como o próprio festival, serão eventos TransFree, ou seja, pessoas trans possuem entrada gratuita.

Para ter acesso aos shows, basta enviar seus dados pessoais para festivaldasrendas@gmail.com, com o título do e-mail “TRANSFREE – Festival das Rendas”.

SERVIÇO

O quê: Show de lançamento da 2ª edição do Festival das Rendas, com apresentações de Duda Beat, Orquestra Maranhense de Reggae e discotecagem de Pedro Sobrinho;

Quando: 20 de julho, sábado – abertura dos portões será às 16h.

Onde: no espaço ao lado da Batuque Brasil (localizado no bairro da Cohama), em São Luís;

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