Documentário: Pixinguinha e Nelson Cavaquinho, no Forte Santo Antônio

Uma ideia legal, em um lugar histórico e maravilhoso. Assim foi o Cine Miss, que aconteceu no último domingo (18/8), gratuitamente, em frente ao Forte Santo Antônio, Espigão da Ponta D`Areia, em São Luís.

Documentário sobre Nelson Cavaquinho. Foto: Maria Rita

No evento, promovido pela Secretaria de Estado de Cultura (Secma), foram apresentados os documentários Pixiguinha e Nelson Cavaquinho. Em seguida roda de conversa em que tive o privilégio de participar a convite da diretora do Forte Santo Antônio, Amélia Cunha, juntamente com o jornalista e crítico musical, Zema Ribeiro.

Mais uma experiência valiosa vivenciada, pois conversar sobre música é sempre importante. Valeu pelo lugar, pela interação de um público pequeno, mas representativo. E mais, ainda porque a roda de conversa tinha como pauta Pixinguinha e Nelson Cavaquinho, dois arquitetos da Música Popular Brasileira. Duas figuras com estilos de vidas diferentes, mas com algo em comum: a música. De um lado, Pixinguinha com a sua erudição de berço, revolucionou o Choro no Brasil. Do outro, Nelson Cavaquinho, transgressor e eterno compositor do Juízo Final. Enfim, os dois escreveram as suas histórias na Música Popular Brasileira.

Roda de Conversa com interação da plateia. Foto: Maria Rita

Iniciativa

A diretora do Forte Santo Antônio, Amélia Cunha, disse que a exibição faz parte de uma série de eventos que o MIS pretende realizar ainda este ano.

– O museu terá sessões mensais de cinema com temática ligada à música, rádio, quadrinhos, entre outras. Queremos, também, fazer do espaço de exibição do MIS um ponto de apoio para as produções cinematográficas locais, incentivando a produção de audiovisual e os realizadores maranhenses – destacou.

Sobre os documentários

Pixinguinha, de João Carlos Horta, foi realizado em 1969 e traz recortes de depoimentos de Pixinguinha, imagens do local onde tocava e cena rara do músico ao saxofone. O filme traz, também, uma breve retrospectiva sobre a vida do artista, seu interesse pela música e pelo choro.

No documentário Nelson Cavaquinho, as imagens foram captadas pelo cineasta Leon Hirszman, diretor de grandes obras do Cinema Novo como Eles não Usam Black-tie, Que País É Este? e A Falecida. As cenas ilustram o cotidiano do sambista Nelson Cavaquinho; sua casa, sua família e sua música no bairro da Lapa, Rio de Janeiro.

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