Em tempos de todo muito “free” pra pensar e emitir opinião nas redes sociais, vejo como bastante proveitoso o debate sobre a instalação da réplica da “Estátua da Liberdade”, em São Luís, pela Loja Havan, pertencente ao empresário Luciano Hang, que não deixa de ser uma estratégia de “marketing” favorável a chegada do empreendimento na capital maranhense.
“COMO NÃO SOU REFÉM DA MAIORIA”, deixo bem claro a minha convição de defensor da “SÃO LUÍS PATRIMÔNIO DA HUMANIDADE”, mas também não sou contra o progresso, a geração de oportunidades, que a empresa tem por obrigação proporcionar aos maranhenses, embora emprego está aliado em carteira assinada, qualificação profissional, inclusão social e um salário em que a pessoa tenha o mínimo para viver com dignidade, em meio a esta triste realidade econômica que o Brasil atravessa.
Deixamos de lado o discurso tóxico e raso de Zé Carioca, daqueles que dizem em tom arrogante o dinheiro é meu e faço o que quiser no fundo do meu quintal, para perceber que a instalação ou não da réplica da estátua da Liberdade, em São Luís, é apenas a ponta do iceberg para se discutir uma cidade PATRIMÔNIO DA HUMANIDADE de forma equilibrada, sustentável, projetada e planejada já conectada com século XXII.
Que tal, assistirmos juntos o evento on-line “SEMINÁRIO FUTUROS URBANOS”, nesta quinta (22/7) e (23/7), no canal do Youtube do MUSEU DO AMANHÃ, cujo os temas são: ‘QUAL É A CIDADE QUE QUEREMOS” e “COMO SER UMA CIDADE PARA TODOS”.
Como diz de maneira lúcida e pertinente o professor e jornalista maranhense ED WILSON, em sua postagem no instagram: “em síntese, a “polêmica” da estátua já é vitoriosa e serve para demonstrar que é possível envolver diversos segmentos da população no debate sobre uma São Luís sustentável.
E SUSTENTABILIDADE pra mim é sinônimo de: EDUCAÇÃO, CULTURA, LAZER, SAÚDE, MOBILIDADE URBANA, PAISAGISMO, PATRIMÔNIO, MEIO AMBIENTE). Para isso, precisaríamos de um PLANO DIRETOR, a ser discutido entre a SOCIEDADE E PODER PÚBLICO, e que atenda os anseios da capital do Estado.
Enfim, em meio à “polarização” e a “turbulência”, o que todos devemos defender é uma São Luís “que se torne, de verdade, a “MENINA DOS OLHOS DO MUNDO”, mas sem perder a sua essência arquitetônica, patrimonialista, concedida pela UNESCO. PALAVRA DA SALVAÇÃO !