Uma pesquisa da Folha de São Paulo, feita durante o ano de 2016, em 1.180 pontos de praias monitorados em 14 estados brasileiros constatou que 16 pontos marcados pela reportagem são péssimos para banho em São Luís, capital do Maranhão.
O laudo contesta os laudos emitidos pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema), cujo último, divulgado no dia 25 de janeiro, dizia que apenas seis pontos estavam impróprios.
Com os números do levantamento, a reportagem da Folha de São Paulo usou um método que classifica as praias como “ótima” e “péssima”. Entre as capitais nordestinas, São Luís aparece como a de pior situação.
Em nota, o Governo do Maranhão afirmou que a reportagem da Folha de São Paulo usou dados desatualizados relativos ao início de 2016. Segundo a nota, o texto aponta um quadro que já teria sido superado desde julho de 2016, quando os relatórios técnicos e laboratoriais passaram a apontar a balneabilidade de quase totalidade das praias de São Luís.
Segundo as normas federais, uma praia será considerada própria se não tiver registrado mais de 1 mil coliformes fecais para cada 100 ml de água na semana de análise e nas quatro anteriores.
Laudo
O último laudo da Sema, divulgado em 25 de Janeiro e que monitora 21 pontos apontou que a Praia da Ponta D´Areia seria a que mais possui regiões impróprias, quatro de seis pesquisadas. Outros dois pontos estariam na Praia de São Marcos e na Praia do Olho D´Água, à direita da Elevatória Pimenta I.