A Polêmica não pode estar acima do Carnaval

Os cinco dias da folia de Momo se aproximam em São Luís, e junto as velhas polêmicas. Agora é a vinda do Bloco do Baleiro, o cachê de Zeca Baleiro e convidados, o artista e as manifestações carnavalescas locais que não foram chamados para festa servem como um dos cardápios de discussão nas redes sociais no momento.

Bloco do Baleiro. Foto: Divulgação
 Na turbulência de ideias, artistas e produtores locais sugerem um diálogo para cobrar do Governo políticas públicas no setor cultural, definidas pela categoria, como “eficaz, com critério, e transparência”, enfim, com a ética em não falar de quem se apresentou ou não, ou do cachê de quem se apresentou.

Quanto a Zeca Baleiro, entendo que é um nome de Responsa, dono de um currículo impecável, aceitando ou não, por ser maranhense e elevar o nome do Estado dentro e fora dele. E quanto ao bloco já falei e repito: seja ele com amigos musicais ou não, vem para oxigenar, dar um “Up” e somar com o nosso tradicional Carnaval de Rua, sem xenofobia. E não podemos esquecer que a ideia vendida para o mercado agrega e agrada. E o maior efeito está na repercussão nas redes sociais, independente da mídia institucional, privada e do cachê que ele e companheiros vão receber.

E se o artista local, que se sente injustiçado, quer fortalecer a sua arte e a festa, deve evitar a indisposição entre a classe e buscar a legalidade da Lei. Na altura do campeonato, é necessário que o bom senso prevaleça se levantando pautas e questionamentos em comum e consistentes, pensar Política Cultural para dialogar e efetivá-las junto ao Estado, depois da Quarta-Feira de Cinzas.

Toda reivindicação é justa, mas não pode ser colocada acima do Carnaval.

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