O imbróglio do momento são os dois casos de estupro registrados no Campus Universitário do Bacanga, ocorridos na sexta-feira (31/3) e segunda-feira (3/4).
Os dois casos revoltaram a comunidade estudantil da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), sobretudo, alunas e grupos feministas maranhenses. Os manifestantes querem a prisão e punição dos culpados, além de mais segurança na instituição.
Os crimes, que ganharam repercussão nacional, estão sendo investigados pela Polícia Civil do Maranhão.
Esclarecimento
A Universidade Federal do Maranhão (UFMA) discute em caráter de emergência os dois casos de estupro que teriam sido registrados no Campus universitário do Bacanga, em São Luís, ocorridos nos últimos dias.
Por meio de nota, a UFMA revelou que o Conselho de Segurança da universidade irá apurar os dois casos que teriam ocorridos na sexta-feira (31) e na segunda-feira (3).
Ações
O pacote de intervenções foi anunciado em reunião extraordinária realizada, com o comando do Primeiro Batalhão da Polícia Militar do Maranhão.
Entre as medidas adotadas estão à instalação imediata de um posto avançado da PM, na Cidade Universitária e o reforço de rondas ostensivas, a troca de mais de 100 luminárias e a implantação de projetos de conscientização e políticas públicas voltadas para a proteção da mulher nas dependências da universidade.
A UFMA diz que está oferecendo auxílio e acompanhamento à estudante e à família.
As imagens do sistema de videomonitoramento já estão em poder da PM para a sequência das investigações.
Outros tipos de violência
Além de estupro, as mulheres também são vítimas de violência psicológica, assédios, além do velado e famoso “teste do sofá”, ainda, hoje, bastante utilizado como critério para admissão de mulheres no mercado de trabalho. Essa é uma prática que acontece diariamente, tanto no serviço privado quanto público.