Pense primeiro, caso não concorde com o que será dito nesse texto. E depois forme sua própria opinião. Se gostar, post, se não gostar, critique com educação, bons fundamentos e respeito.
Embora receoso por não achar que estou assediando ou sendo intolerante, resolvi me posicionar, pois sinto que estão cada vez piores as consequências do uso mal educado das redes sociais. Usuários dominados pela ignorância, intolerância e agressividade, tomam conta do que deveria ser um dos fortes instrumentos de contrapoder ao oligopólio midiático. É a intolerância versus política, o preconceito racial, as questões de gênero e religiosa, e por aí vai.
Ao longo da história lutamos pela conquista das nossas liberdades e não estamos conseguindo usá-las para o benefício coletivo, tentando entender a existência e os ideais do outro.
A impressão é que não estamos na Era da Informação, mas, sim, na Era da Desinformação, em razão de tanto lixo e ruído sem nenhuma sensatez que se encontra em sites, blogs, redes sociais etc.
Muitas injustiças estão sendo cometidas, desde ofensas à honra das pessoas, agressões físicas, prisões de inocentes, criação de leis simbólicas, execração pública, linchamento social, até suicídios provocados pela propagação intensa de conteúdo, às vezes sem veracidade do fato, ofensivo e sem compaixão, que tem feito muitas vítimas que não suportam a fama negativa que lhes foram conceituadas.
As redes sociais se tornaram um Tribunal da Inquisição, patrocinado por gente “blasê”, que se autointiula intelectual e ativista. Gente que a vaidade excita.. Todos donos de uma verdade absoluta, em que pré-julgam, julgam sem dó nem piedade. Enfim, juízes da imoralidade alheia sem se preocuparem com a avaliação dos seus próprios atos.
Vivemos na verdade numa Era de indignação seletiva e midiática. Agora, quem somos nós para julgar nas redes sociais?
Precisamos repensar o papel dessas ferramentas tidas como sociais. Caso contrário a internet , que cresceu e se desenvolveu como uma poderosa ferramenta democrática para o uso do bem, de uma boa causa, corre o risco de alimentar a vaidade, o egoísmo, o ódio, a intolerância e o autoritarismo.