Núbia canta Bob Marley com participação de Luciana Bittencourt

“FESTA PARA BOB MARLEY” é a temática da segunda versão do projeto GO BLACK !, nesta quinta-feira, dia 11 de maio, tendo como anfitriã a cantora Núbia e Banda, além da participação de Luciana Bittencourt, discotecagem de Pedro Sobrinho, a partir das 21h, na TABERNA DA BOSSA, rua Portugal, s/n, Praia Grande, Centro Histórico de São Luís.

Núbia: a dona da festa. Foto: Divulgação

Acompanhada dos músicos, Rodrigo Nascimento (baixo), Filipe Lisboa (guitarra), Jordão Otsuka (teclado) e Carlos Silva (efeitos percussivo), Núbia promete um ‘setlist’ vibrante feito para dançar com músicas autorais e canções épicas e atemporal de Bob Marley. Antes e depois, o DJ Pedro Sobrinho entra em cena garantido, também, a diversão disponibilizando ‘beats’ e ‘grooves’ de música preta.

Atemporal

Robert Nesta Marley ainda simboliza o protesto, a emancipação e a liberdade para muita gente de diferentes crenças, inclusive jovens, que descobriram a música de um astro que nasceu em um país pobre que era ouvida pelos pais e avós.

Em termos gerais, a voz e a espititualidade de Bob Marley – como parte da cultura rastafari, que o apresentava como o apóstolo da cannabis – transformaram o reggae na música dos desfavorecidos em vários lugares do mundo.

Assim é, por exemplo, na África, quando nos lembramos dos músicos Alpha Blondy e Tiken Jah Fakoli, um continente do reggae, como Bob Marley previa.
História

O pai do reggae nasceu no dia 6 de fevereiro de 1945 em Rhoden Hall, perto de Nine Miles, na paróquia de Saint Ann (Jamaica), de mãe jamaicana e pai inglês (oficial da Marinha que o músico não conheceu).

Morou no gueto de Trenchtown, em Kingston, e, em 1962, gravou seu primeiro single “Judge Not”, no qual formou a banda “The Wailers” com Peter Tosh e Bunny Wailer.
Em 1966 se mudou para os Estados Unidos por razões financeiras. Lá conheceu Mortimer Planno, um jamaicano de origem cubana que o ensinou parte da cultura rastafari.

Depois de voltar à Jamaica nos anos 1960, gravou seu primeiro álbum com os Wailers no início dos anos 70. “Catch a fire” e “Burnin” em 1973. Em 1974 gravou o primeiro álbum solo, “Natty dread”. Depois vieram “Rastaman vibration” em 1976 e “Exodus” em 1977.

Em 1977, Bob Marley fez, com o “The Wailers”, um grande show lendário durante o qual interpretou algumas músicas do álbum que acabava de gravar (“I shot the sheriff”, “Lively up yourself”, “Get up, stand up”, “Jamming”, “No woman no cry”, “Exodus” e “War”).

Bob Marley continuou gravando discos até o fim de sua vida. “Survival”, em 1979, e Uprising, em 1980, foram os últimos.

Compromisso político

Hoje, o culto ao ídolo continua aquecendo a indústria da música, mas o compromisso político tende a se perder entre os jovens.

Nas ruas da capital da Jamaica, onde há um museu voltado para objetos e fotos do artista, a lenda de Bob Marley ainda é alimentada. Diariamente é oferecida uma excursão à Nine Miles, cidade natal do cantor, onde são vendidos suvenires de todos os tipos.

O músico jamaicano Bob Marley, considerado o “rei do reggae”, com mais de 200 milhões de álbuns vendidos em todo o mundo, morreu em Miami, nos Estados Unidos, no dia 11 de maio de 1981, 36 anos atrás.

Originalidade

Com uma voz marcante, Núbia imprime sua marca no cenário autoral de uma maneira bem peculiar. Suas músicas de protesto e empoderamento, trazem um diferencial em meios a tantos talentos maranhenses, principalmente, por compor sob influência de música jamaicana e urbana; inspirada por grandes nomes.

Iniciou na música durante a adolescência apresentando “covers” entre amigos e família. Enriqueceu seu repertório com vozes femininas representativas no jazz e blues; além de agregar influências do rap nacional. A artista aposta numa carreira autoral..

Luciana Bittencourt faz barulho, ao lado de Núbia, no GO BLACK! Foto: Divulgação

Universo jamaicano

A cantora Luciana Bittencourt, que embarca neste sábado (13/5), para os Estados Unidos, é a outra voz feminina maranhense do movimento reggae no Maranhão.

Pertencente a um clã artístico, cuja a irmã é a cantora Flávia Bittencourt, e o patrono é o avô Fulgência Pinto, compositor, multi-instrumentista, folclorista, fundador do Instituto Histórico-Geográfico do Maranhão, Luciana é categórica em afirmar que não gosta de rótulos. Ela diz, ainda, que não encara o reggae como oportunismo. Garante que sempre teve afeição pelo gênero musical jamaicano. Ela brinca dizendo que foi o reggae que a chamou para o seu universo. Luciana destaca a sua chegada na banda Kazamata e da sua produção solo e paralela.

– Eu gosto de música. Mas, sempre tive vontade de fazer um trabalho com a linguagem do reggae. A primeira experiência com o ritmo jamaicano foi em Sidney, na Austrália, em 2014, quando fui convidada pelo dono do Bar Quarta Nossa para cantar reggae, após ele ter visto um vídeo em que eu interpretava a canção “Think Twice”, conhecida no Maranhão como a “Melô da Poliana”, interpretada por Dona Marie. Fiz um show de duas horas no bar. Isto aconteceu em novembro de 2014. Logo depois retornei para São Luís. Recebi o convite do pessoal da Kazamata para uma participação no Tributo a Bob Marley. Acabei ficando na banda por uns tempos. Valeu como experiência, mas sigo os meus trabalhos paralelos – ressalta.

A advogada, que tem paixão pela música, a define como uma arte de “abrangência enorme”. Luciana abraçou o trabalho com a moçada da Kazamata, mas também é ‘senhora do seu próprio destino’.

Noites Negras

O projeto ‘GO BLACK’, reúne diferentes expressões da música negra brasileira, afrolatina, negra caribenha, black music norte americana e Afrobeat. Portanto, é pra chegar chegando e se jogar na pista levando a força do seu cabelo liso ou crespo, dreadlock, Black Power e muito “swingue” !

Serviço:

O QUÊ: GO BLACK !
QUEM: SHOW “FESTA PARA BOB MARLEY”, COM NÚBIA & BANDA PARTICIPAÇÃO LUCIANA BITTENCOURT – DISCOTECAGEM DE PEDRO SOBRINHO
ONDE: TABERNA DA BOSSA, NA RUA PORTUGAL, (PRAIA GRANDE – CENTRO HISTÓRICO DE SÃO LUÍS)
QUANDO: 11/5 (QUINTA-FEIRA)
HORÁRIO: 21h
INGRESSO: R$ 10,00

Comentários Facebook

Leave a Reply

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *