Por meio do programa “Inova Maranhão”, lançado pelo Governo do Estado para estimular o crescimento das empresas de tecnologia, será lançado em São Luís um Centro de Inovação, que vai funcionar em um prédio antigo localizado na rua da Estrela, Centro Histórico de São Luís, que antes vivia abandonado.
O Centro de Inovação vai abrigar espaços para estimular o empreendedorismo digital, a conexão entre talentos com foco na inovação tecnológica, o desenvolvimento da economia criativa e a geração de negócios sustentáveis e de impacto socioeconômico.
De acordo com a coordenadora do programa, Luciana Mari Tsukada, a ideia da criação do centro de tecnologia é “prover as bases para que empreendedores possam desenvolver tecnologia. Por outro lado, a ideia é preparar a nova geração para utilização de ferramentas por meio da robótica”, diz.
Ainda de acordo com Luciana, a partir desse investimento, novos negócios serão atraídos para o Maranhão, melhorando a economia do estado. “Com isso, trabalhamos o ecossistema local, damos suporte ao setor produtivo e ao cidadão através do desenvolvimento de soluções de base tecnológica e atraímos investimentos para a região”, diz.
Além de abrigar as startups (empresas inovadoras da área de tecnologia) residentes do programa, o prédio vai ter espaços para a criação de sites, coworking (escritórios compartilhados), auditório, sala de reunião, laboratório maker, sala para incubação de empresas, sala de treinamento e locais para realização de cursos de robótica e games para crianças e adolescentes. A proposta também é que sejam realizadas todos os meses oficinas de empreendedorismo digital.
Essa iniciativa tem inspiração em modelos de inovação do exterior, em que prédios reúnem os principais envolvidos e talentos ligados à área da inovação, o que acaba por fortalecer a economia criativa local.
As ações são desenvolvidas de maneira articulada pelas Secretarias de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), Indústria e Comércio (Seinc), Agricultura, Pecuária e Pesca (Sagrima) e Fundação de Apoio à Pesquisa e ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Maranhão (Fapema).