Crônica do Dia a Dia com a jornalista Letycia Lima

Como ser bom em situações adversas? Quando seus pais te tratam com indiferença, quando se tem um filho cheio de carências, quando se tem um trabalho instável.. Todos os dias temos que superar obstáculos que muitas vezes parecem muros enormes de insatisfação, desarmonia e rancor.

Jornalista Letycia Lima colaboradora no Blog de Pedro Sobrinho. Foto: Facebook

O perdão é um caminho difícil, esquecer o passado, as feridas, as dores também. Ter todos os dias que acordar e ver a insatisfação de seus familiares, os vícios, as lacunas que não podemos preencher é doloroso. O que fazer quando os problemas dos outros influenciam diretamente em sua vida? Que mudar o outro é um caminho difícil e longo que você só consegue se a outra pessoas estiver afim de mudar também, seja ela um familiar, namorado, marido ou até mesmo um amigo.

O que fazer quando você descobre que para conseguir evoluir tem que se desfazer de vícios, de pessoas tóxicas, cuidar do espírito, da saúde mental? Deixando para trás o passado e começando a escrever numa folha em branco um mundo sem rancor e ódio.

Deixar os vícios não é nada fácil, os prazeres da carne são muito bons, mas chega uma hora que o espírito chora e você não tem ninguém pra descansar o ombro. O egoísmo está tomando conta do mundo, as pessoas estão cada vez mais individualistas, as relações se acabam por meio de redes sociais, ninguém quer se olhar nos olhos. Amizade hoje é algo raro, desinteressada mais ainda! As pessoas se aproximam sempre com interesses, segundas intenções.

Se você tem dinheiro tem vários amigos, se não o tem, com certeza, vai ter bem poucos. E se você adoecer aí sim vai saber quem são os que vão lhe fazer uma simples visita.Com certeza se receber duas pode se considerar um felizardo.

As pessoas não se importam mais, se preenchem de falsas expectativas. Nas redes sociais todo mundo é feliz, mas o que se esconde por trás de uma foto tão bonita? De um sorriso plástico? De um sucesso passageiro? O nada! As pessoas estão em um mundo de ilusões onde superficialmente todos são legais e amigos. É mais fácil viver na ilusão do que encarar o mundo real, onde o que importa de verdade é o que a gente não consegue ver, diga-se o amor.

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