Sinônimo de diversão, festa para muitos e de descanso para tantos outros, o carnaval vai além destes conceitos e se constitui em um fomentador da economia, do turismo. Durante os dias da festa de Momo, por todo o país, o evento oferece oportunidades para vários setores da economia.

Já que movimenta o turismo, a economia brasileira, a festa de Momo merece um tratamento respeitoso. Pras bandas de cá, algumas coisas assustam.
Ainda há pouco, acessando a minha página oficial do Facebook, deparo com a notícia da organização do BLOCO SÓ SAFADOS, a brincadeira mais animada e concorrida do Pré-Carnaval 2018, em São Luís.
O pessoal do bloco comunica a sua imensa legião de fãs que a brincadeira não sai às ruas no sábado Gordo de Carnaval, dia 3 de fevereiro, alegando não ter “apoio financeiro, falta de segurança, ausência de banheiros públicos e fechamento das ruas para que o cortejo passe. Não seria papel do Poder Público a responsabilidade destes serviços ?

O discurso dos organizadores do Carnaval, dos governos estadual e municipal, diferentes setores da economia, como de comidas, bebidas, publicitário, não é de compromisso em resgatar o Carnaval de Rua de São Luís ?
Justamente, quando se vê um novo movimento surgido espontaneamente por parte dos artistas locais, admiradores do Carnaval, com o objetivo de se criar uma cadeia produtiva, efervescente, que impulsiona os foliões a compreender a nossa folia momesca singular, além de aquecer a economia do Estado, ainda, ecoa pelos quatro cantos da cidade, a onda do descaso.
Para que se tenha um Carnaval, com volume gigantesco de pessoas, é de extrema importância o conforto da folião. Enfim, para não correr riscos, a atitude da SÓ SAFADOS é a politicamente correta.