Musical Hair, no Teatro Oi Casa Grande, no Rio de Janeiro

#TBT: O meu olhar jornalístico e a música como a minha cachaça me levam mais uma vez ao Rio de Janeiro. De férias sempre escolho para curtir esta Cidade Maravilhosa, com suas favelas iluminadas feitas um presépio, mar e montanha em perfeita sintonia, efervescente culturalmente. Este é o Rio de Janeiro que a mim fascina.

Musical Hair em cartaz no Rio de Janeiro. Foto: Divulgação

Lembro o dia 5 de novembro de 2010, e lá estava em cartaz, a última apresentação do musical “HAIR”, no Teatro Oi Casa Grande, no Leblon.

Logo no início fiquei assustado, pois achava que não conseguiria entrar nas sessões de sábado, pois a lotação da casa estava esgotada. E ai, o que restava era o outro fim de semana, quando não estaria mais no Rio de Janeiro. Bateu aquela “bad”, mas não desisti. O que me restou foi correr atrás do lucro, pois um dos objetivos nesse passeio de férias seria curtir o espetáculo, tendo em vista a curiosidade e o burburinho via imprensa. No apagar das luzes surgiu uma vaga para um jornalista ávido por informação e da eterna busca pelo conhecimento, pois entende como a tatuagem da alma.

Quem não vai à Nova York vai de Madureira“. Se eu não pude ir a Broadway fui ao Teatro Oi Casa Grande, no Leblon, na sessão de gala, que tinha na plateia celebridades televisivas como Reinaldo Gianechinni, Carmo Dalla Vecchia, entre outra, em um musical que jamais perderá a validade.

Aquarius é o cartão de visita de “HAIR”, apresentando alguns aspectos que serão explorados em seguida. A trilha sonora poderosa é interpretada de forma vibrante pelo elenco de 30 atores, todos caracterizados como hippies dos anos 60.

A apresentação também anuncia o que o espectador pode esperar: um elenco afiado, afinado, motivado. E, para aproveitar tamanha energia, de Charles Möeller e Claudio Botelho, diretores da peça.

O ativismo pela paz é importante e sempre atual. Hair, repaginado pela dupla de diretores, soube acrescentar particularidades brasileiras.

É emocionante o final do espetáculo, quando os atores convidam a plateia para subir ao palco, derrubando a quarta parede e convocando a todos para uma rara comunhão e reflexão.

Enfim, ninguém saiu ileso depois de assistir a Hair. E se o musical da era de Aquarius não veio para mudar o mundo, pelo menos convida você a abrir a janela de suas mentes e deixar o sol entrar sempre. (Let The Sun Shine In).

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