Musical sobre a vida de Billie Holiday no Teatro Carlos Gomes

#TBT: O meu olhar jornalístico e a música como a minha cachaça me leva mais uma vez ao Rio de Janeiro, em que aproveitei a Semana da Pátria, em setembro de 2016, para um confinamento, exílio de uma semana, que precisei fazer até porque na vida nem tudo são flores.

Lilian Waleska interpretando Billi Holiday. Foto: Divulgação

Valeu a pena, pois fiquei no bairro boêmio e cultural de Santa Tereza, pois fiquei hospedado na casa dos amigos do artista plástico Fernando Mendonça, de Bacurituba, baixada maranhense, cidadão do mundo, e da arte-educadora, a carioca, Marisa Silva. Em uma semana de refúgio me senti acolhido pelo casal, sempre simpáticos.

De presente Fernando me presenteou com um ingresso para assistir o musical “Amargo Fruto”, no Teatro Carlos Gomes, em um fim de tarde de domingo, em que a vida de Billie Holiday é contada.

Espetáculo dirigido por Ticiana Studart e protagonizado pela atriz e cantora Lilian Waleska (foto), “Amargo Fruto”, relata Billie Holiday, a “Lady Day”, criada pelo instrumentista Lexter Young, considerada a maior cantora de jazz de todos os tempos, dona de um estilo próprio, que, desde os 30 aos, permanece como uma referência para intérpretes de todo o mundo.

De um lado uma artista de voz única, mas, que infelizmente ou felizmente, teve uma história marcada por dificuldades, perserverança e tragédia, numa constatação de que viver não é uma tarefa fácil, ou seja, muito complexo. A história foi contada, no ano em que a diva festejou 100 anos, no texto de Ticiana e Jau Sant´Ângelo.

Lilian Waleska incorpora com algumas pitadas de irreverência e humor, a história de uma artista que subverteu a ordem com elegância.
Enfim, o musical “Amargo Fruto” ou “Strange Fruit”, a minha música cabeceira de Miss Billie Holiday, comprova que ela é um mito, e como todo verdadeiro e autêntico mito não desaparece.

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