Lei Aldir Blanc: burocracia seja mais humana

Iniciativa louvável tiveram os artistas baianos. Eles encenaram para mil e quinhentas poltronas repletas de acervos de figurinos de espetáculos, no Teatro Castro Alves, em Salvador (BA), um dos mais importantes do Brasil. Esta atitude dos artistas baianos legitima que as ações devem ser construídas com o espírito da coletividade, não com “egocentrismo”, “individualismo”. O objetivo é chamar atenção para as dificuldades que o setor enfrenta com a pandemia para um problema que é nacional.

Com a crise sanitária e econômica, muitos artistas, pessoas também, importantes, que trabalham nos bastidores desta cadeia produtiva, que salva vida, além de representativa para a economia brasileira, vêm sofrendo com a falta de grana. Tem artista vivendo de cesta básica, vendendo suas ferramentas de trabalho, fazendo rifa, se desdobrando de todo jeito para sobreviver nestes quase 180 dias de Pandemia.

Por outro lado, na semana passada, foi sancionada, a Lei Aldir Blanc, que prevê uma ajuda emergencial para ações na área cultural, além de um auxílio de R$ 600,00 por três meses para trabalhadores do setor em todo o país.O dinheiro será encaminhado pelo governo federal e distribuído por Estados, municípios e o Distrito Federal. Com o dinheiro, que é do artista, de todos que atuam no setor, já existe, já foi liberado, o que resta é que a “burocracia seja mais humana”.

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