Maranhense Brenna Maria participa do Palco Virtual do Itaú Cultural

 A atriz e dramaturga maranhense, Brenna Maria, participa na próxima segunda-feira, dia 21 de setembro, da programação do Palco Virtual, que o Itaú Cultural realiza até o dia 29, sempre virtual e ao vivo, e que conta ainda com espetáculos. Com a leitura de Tradição, Brenna Maria integra o ciclo de leituras que acontece nos dias 21 e 28 (segundas-feiras) às 20h, com textos de jovens dramaturgos, focados na Dramaturgia Negra, vindos de oito estados (AP, ES, MA, MG, RJ, RS, SC e SP).

Os ciclos de leituras das duas últimas segundas-feiras de setembro dão voz a uma produção teatral fruto das turmas do curso EAD Dramaturgia Negra: A Palavra Viva, realizadas em 2019 e 2020 pela instituição. A cada semana, são apresentadas cinco cenas curtas, criadas durante o curso, conduzido pela dramaturga Dione Carlos, em formatos que vão desde leituras dramáticas clássicas a vídeos conceituais. Ao final de cada noite, Dione media uma conversa ao lado de uma convidada.

Na segunda-feira, dia 21 de setembro, tendo como convidada a baiana Fernanda Júlia Onisajé, diretora-fundadora do Núcleo Afro brasileiro de Teatro de Alagoinhas – NATA, e o ciclo começa às 20h, com PROMETEU BR, do carioca Júnio Nascimento.

Do Maranhão vem Tradição, texto de Brenna Maria, que parte de Catirina e Chico, personagens negros estereotipados no auto do bumba meu boi. Em cena, eles representam o homem e a mulher do campo, cantando a toada dos explorados. A noite fecha com A Greve das Amas, de Jefferson Fernandes, de Minas Gerais.

No dia 28, no mesmo horário, o ciclo apresenta mais um bloco de leituras dedicado à dramaturgia negra. A cena ficcional Ticumbi de Conceição da Barra, do capixaba Adriano Domingos Monteiro.

Já o amapaense Emerson de Paula apresenta Coração-tambor. Alodê Iara, da mineira Júlia Tizumba, traz um diálogo ancestral de vozes femininas, inspirado em Vozes – Mulheres, de Conceição Evaristo. Em A Tecelã, o catarinense Luan Renato inspira-se na obra Proteção Extrema Contra a Dor e o Sofrimento, da artista visual Rosana Paulina. A última apresentação fica por conta de Monólogo para a Travessia, de Vita Pereira, de Araraquara, São Paulo.

Assim como no dia 21, as leituras são seguidas de bate-papo mediado por Dione Carlos e uma convidada. Nesta noite, a mediadora divide a falar com a escritora, poeta, atriz e professora de teatro Cristiane Sobral.

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