Brigas nas áreas nobres do Rio de Janeiro e São Paulo repercutem nas redes sociais. Não quero me estender sobre o assunto devido o grau elevado de futilidade.
A herança da pandemia gerou os extremos. De um lado de quem busca qualidade de vida sem rótulos, preconceitos e humanização. Do outro, gente raivosa, ressentida, pudica e hipócrita.
Ora bolas, que temos nós a se preocupar com uma pessoa que está curtindo a sua “vibe” de bíquini em um bar à noite (espaço público), em uma cidade, literalmente, praiana, em que este tipo de atitude faz parte da vida cultural dos cariocas.
A arquiteta grosseira e suposta agressora, filiada da “CRISTOFOBIA” da Tradição, Família e Propriedade, com certeza já colocou um bíquini no corpo, esqueceu que cariocas são sacanas e não gostam de tempo nublado. Deveria ter ficado em casa para evitar polêmicas e constrangimento. O difícil é justificar o injustificável.
Já, em São Paulo, um médico de família de “berço” arma o barraco em um poderoso restaurante, na capital paulista, usando o sabe com tu tá falando” pra intimidar funcionários, cuja a casa fechava as portas, às 22, cumprindo protocolo sanitário do governo de SP. Enfim, acabou pisando em fio pelado.
Não tenho implicância com pessoas com a sua grana, seus diplomas e CRM’s, mas aqui vai o meu recado para este tipo de gente cuja a “etiqueta” de educação, do respeito ao outro, que PORNOGRAFIA é a ostentação que vem do berço, sabem quem sou eu e a minha família (?) PORNOGRAFIA é a desigualdade social no Brasil. PORNOGRAFIA é a aglomeração e baixaria que este bando gente fina tem provocado com o mundo em plena Pandemia e sem vacina. PALAVRA DA SALVAÇÃO.