A pandemia provocada pelo novo coronavírus parou o mundo. Os setores de serviços, comércio e indústria foram duramente atingidos, e o reflexo desta paralisação ainda deve ser visto até a aprovação e ampla distribuição de uma vacina potente contra a COVID-19.
Não diferente, o Carnaval — a maior festividade do Brasil — já está sentindo o baque da pandemia. Cancelar ou adiar? Eis a questão, quando o assunto é o Carnaval de 2021. No Rio de Janeiro já foi decidido o adiamento dos majestosos desfiles das escolas de samba e do carnaval de rua, na Cidade Maravilhosa. É uma tendência a ser seguida por São Paulo, Bahia, Pernambuco, Maranhão, entre outros estados da federação, realizadoras da maior festa popular e de rua do Planeta.
O carnaval está muito ligado à nossa identidade. Ou seja, não existe retomada, novo normal ou algo do tipo se não tiver a festa. Após um ano de sacrifícios, perdas e lutos, muitas dificuldades econômicas, psicológicas, pintar a cara e ir para a rua não será só folia. Mas algo fundamental para a população se reerguer após a pandemia da COVID-19.
Independente da decisão tomada de quem organiza e faz a folia acontecer, quando tudo isso passar vamos estar diante daquele que pode se tornar o maior carnaval da história. Será o carnaval da “libertação”. Como diz o próximo enredo da Unidos do Viradouro, “Não há tristeza que possa suportar tanta Alegria”. E não haverá mesmo. PALAVRA DA SALVAÇÃO !