3ª Caminhada contra a depressão e o suicídio

Com o objetivo principal de prevenir, conscientizar e alertar as pessoas sobre o suicídio, o projeto VIDEIRA, coordenado pela missionária Eridan Ristovski, realiza neste sábado (25/9), a 3ª CAMINHADA SETEMBRO AMARELO, com o lema ‘NÃO À DEPRESSÃO ! NÃO AO SUICÍDIO !”. A concentração ocorre às 6h30, na praça dos Pescadores, localizada na avenida Litorânea, tendo como ponto de referência o Parquinho.

O cortejo segue pela Litorânea, carregando como bandeira a solidariedade, o exercício coletivo, a união, a comunicação e o combate à tristeza, a solidão, o silêncio, considerados os primeiros passos para a depressão. Mais informações: (98) 981001-2269 ou (98) 99611-0191.

Depressão assusta, mas tem cura

Pesquisa Datafolha mostrou que 44% dos brasileiros afirmaram que ter tido problemas psicológicos durante a pandemia da Covid-19, decretada pela OMS (Organização Mundial da Saúde) em março de 2020.

Os mais afetados, segundo a pesquisa, foram mulheres (53%), jovens entre 16 e 24 anos (56%), pessoas economicamente ativas (48%), pessoas com alta escolaridade (57%) e pessoas sem filhos (51%). Para Eridan, a pandemia e as incertezas provocadas por ela contribuiram para que as doenças psíquicas aumentasssem no país, em que o Maranhão não foge à regra.

– O prolongamento do período da pandemia misturado à incerteza em relação ao futuro, uma rotina com restrições de circulação, o medo da morte, o luto e a falta de convívio entre familiares e amigos fizeram com que aumentassem os sentimentos de ansiedade, tédio, pânico e solidão durante este período, o que pode ter levado a esses dados preocupantes – observa Eridan.

Além do aumento dos casos de depressão, os sentimentos de sobrecarga, medo e angústia durante a pandemia também se agravaram. Cerca de 55% das pessoas concordaram que se sentiram sobrecarregadas de tarefas e 57% afirmaram ter vivenciado medo e angústia nos últimos meses.

Para Eridan, que tem depressão deve entender que está doente e precisa encarar o problema de frente mesmo sabendo que o custo é doloroso.

– O primeiro passo [para enfrentar os problemas de saúde mental] é admitir que está doente, que precisa de ajuda. É muito comum a negação do problema nesses casos. A partir daí, é importante se abrir com pessoas da sua confiança e estabelecer um diálogo limpo e construtivo, uma vez que a rede de apoio é um complemento fundamental à abordagem clínica. Sabemos que quem conta com esse suporte costuma ter mais adesão ao tratamento – reforça a missionária.

Comentários Facebook

Leave a Reply

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *