O MARANHÃO bem representado JORNALÍSTICAMENTE, na entrevista coletiva com EDUARDO SARON, presidente da Fundação Itaú (foto), e LEANDRO VALIATY, professor e pesquisador da Universidade de Manchester (Reino Unido) e da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), do lançamento, nessa segunda-feira (10), pelo OBSERVATÓRIO ITAÚ CULTURAL, da plataforma inédita de mensuração do PIB (Produto Interno Bruto) da Ecic (Economia da Cultura e das Indústrias Criativas) no Brasil.
A nossa presença como jornalistas culturais maranhenses foi também para saber como o MARANHÃO se encontra neste ECOSSISTEMA de PRODUÇÃO e RENDA. Embora diante de toda está riqueza, conquista, o NORTE e NORDESTE do BRASIL continuam TÍMIDOS na PARTILHA do bolo. E o MARANHÃO, infelizmente, quase não aparece no MAPA como POTÊNCIA
Talvez o DISTANCIAMENTO GEOGRÁFICO, e REGIONALISTA, a DESIGUALDADE SOCIAL AINDA EXISTENTE, faltas de POLÍTICAS PÚBLICAS MAIS CONSISTENTES são ingratas, contribuem para que a gente não acompanhe o desenvolvimento desta CADEIA TÃO PRODUTIVA, EXUBERANTE, PLURAL, para a ECONOMIA do PAÍS, dos ESTADOS e MUNICÍPIOS
Enfim, CULTURA MOVIMENTA ECONOMIA. CULTURA É SINÔNIMO DE POLÍTICA PÚBLICA. O FAZER CULTURA salvam-se VIDAS, DESCONSTRÓI-SE o DISCURSO equivocado que BANDIDO BOM É BANDIDO MORTO. Portanto, não devemos olhar CULTURA como PURA e SIMPLES FESTA. É UMA FRENTE DE TRABALHO CHEIA DE OPORTUNIDADES.
Por essa razão, é primordial se falar em CIDADANIA CULTURAL e na DEMOCRATIZAÇÃO do acesso à CULTURA em todas as suas dimensões, sem preconceitos. Seja ERUDITA ou POPULAR, BELAS ARTES ou NÃO, a cultura precisa ter espaço para se manifestar em suas diferentes formas.
Logo, todos, sem distinção devem ter seus direitos culturais preservados e garantidos institucionalmente. Nesse sentido, é imprescindível valorizar e divulgar a nossa cultura e as culturas com que nos identificamos, mas acima de tudo respeitar aquelas que nos parecem diferentes. SENÃO, TUDO NÃO PASSA DE MERA FALÁCIA…