PIB da Cultura supera o do automotivo no Brasil

O PIB da Economia Criativa e das Indústrias Criativas, foram celebrados EM dois momentos. Primeiro, numa entrevista coletiva presencial com 50 jornalistas do Brasil inteiro, com Eduardo Saron, presidente da Fundação Itaú, e Leandro Valiaty, professor e pesquisador da Universidade de Manchester, no Reino Unido, e da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. O outro momento foi em cerimônia que reuniu autoridades, dirigentes e líderes da área cultural em todo o Brasil. Os dois eventos aconteceram na sede do Itaú Cultural, na avenida Paulista.

Participaram da apresentação do PIB Cultural, que teve como mestre de cerimônias o ator Odilon Wagner, as seguintes personalidades: Eduardo Saronm (presidente da Fundação Itaú), Marília Marton (secretária de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo), Aline Torres(secretaria de Cultura da Cidade de São Paulo), Marcelo Queiroz (presidente da Comissão de Câmara dos Deputados), Fabrício Noronha (secretário de Cultura do Espirito Santo e presidente do Fórum Nacional de Secretários Dirigentes Estaduais de Cultura), Fabiano Píúba (secretário de Formação, Livro e Leitura do MINC), Leandro Valiati (coordenador do Núcleo de Estudos em Economia Criativa e da Cultura da URFGS e professorda Universidade de Manchester, no Reino Unido) e Cassius Antonio Rosa (secretário Executivo Adjunto do Ministério da Cultura).

Todas os participantes foram unânimes quanto à importância de dimensionar o potencial econômico do setor cultural para a partir daí estabelecer políticas públicas para o desenvolvimento socioeconômico do Brasil. O estudo considerou dados dos seguintes setores criativos: atividades artesanais; moda; editorial; cinema, rádio e TV; música; arquitetura; tecnologia da informação, desenvolvimento da softwares e jogos digitais; publicidade e serviços empresariais; design, artes cênicas, artes visuais (incluindo fotografia); museus e patrimônio.

A pesquisa levou aos seguintes resultados: o Brasil tem cerca de 7,4 milhões de trabalhadores da economia criativa (7% do total), mais de 130 mil empresas criativas (3,25% do total) e realizou cerca de US$ 3,5 bilhões de exportações liquidas de bens criativos (2,4% do total). Conforme a conclusão do estudo, o PIB da Economia da Cultura e da Indústria Criativa corresponde a 3,11% do PIB nacional, movimentando um montante de R$ 232 bilhões por ano (dados relativos ao ano de 2020). A participação da Cultura na economia nacional é expressiva, como demonstra a comparação com o setor automotivo, que contribui com 2,5% do PIB, e o da construção, com 4,06%.

Os dados de 2021 e de 2022, que vão refletir os impactos da Pandemia, porém, ainda, não foram divulgados porque aguardam atualização da base de dados do IBGE.

Mais detalhes na plataforma do Observatório do Itaú Cultural.

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